💰 China tem dia épico!

Bom dia Droppers,

Pensei no chuveiro: há 300 anos, se você tivesse algo Made-In-China, todos ficariam bem impressionados. Hoje é praticamente impossível não ter algo fabricado por lá.

Um Giro pelo Mercado

O índice do medo e da ganância da bolsa de valores entrou em ganância extrema, pontuando 75/100 - uma alta não vista desde 05/março. Quando o índice pende para o medo, investidores estão mais cautelosos. Já quando aponta para ganância, o mercado pode estar sobreaquecido com uma correção a caminho.

Por aqui: O Ibovespa começou a semana no vermelho, com a incerteza fiscal e expectativa de mais um aumento da Selic no radar. Além disso, as ações mais influentes da bolsa, Petrobras e Vale, tiveram queda e puxaram o índice para baixo. O varejo também não saiu ileso, com a Magalu caindo 3% e o Assaí caindo 8% após um probleminha com a Receita Federal.

Por lá: Nos EUA, o cenário foi de leve alta. O mercado reagiu às falas de Jerome Powell, presidente do Fed, que reforçou a solidez da economia americana, mas sem pressa em cortar os juros. Já na Europa, o clima foi negativo, com ações de montadoras como Stellanis e Volkswagen pressionando os índices. Já as ações chinesas registraram uma alta de 8,5%, marcando o melhor desempenho diário desde 2008.

O lendário investidor Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, um dos maiores fundos de investimento do mundo, buscando avaliar o poder das principais nações do mundo de forma sistemática, criou o Índice de Poder dos Países, também conhecido como Índice das Grandes Potências. Ele se baseia em sua teoria d’O Grande Ciclo, que defende que as grandes potências sobem e descem conforme certos fatores mensuráveis que afetam sua força geopolítica e econômica.

• O Brasil: Deixa a desejar em 7 dos 8 critérios avaliados, com saldo positivo apenas em Competitividade. Mesmo com recursos naturais abundantes, Dalio projeta crescimento modesto de 1,7%. A educação precisa de qualidade, a inovação é tímida e a infraestrutura ainda deixa a desejar.

• Os EUA: ainda detém o título de maior economia, com dólar reinando e mercados financeiros robustos. Mas dívidas crescentes, crescimento anêmico e turbulências políticas estão ligando um alerta.

• A China: o mercado de ações chinês deu um salto que não se via desde 2008 depois da intervenção do governo. Com cortes nas taxas de juros e estímulos ao setor imobiliário, o Índice CSI 300 subiu impressionantes 15,8% em uma semana. Mas a rota para liderança é longa e tortuosa, o país ainda enfrenta desafios como o desemprego juvenil e problemas no mercado imobiliário.

Se a ascensão da China fosse um biscoito da sorte, seria um bem enigmático falando sobre riscos e oportunidades. Mercados voláteis serão a nova norma enquanto essa disputa (não só) econômica se intensifica. Há chances de ganhos a curto prazo, mas é preciso estar atento.

O que rolou Brasil adentro?

• Assaí (ASAI3): A Receita Federal determinou o arrolamento de bens do Assaí no valor de R$ 1,265 bilhão devido a contingências tributárias em discussão com o Grupo Pão de Açúcar (GPA).

• BlackRock Brasil: Bruno Barino foi nomeado CEO da BlackRock Brasil. Barino, que estava no UBS Consenso, liderou a aquisição da Consenso pelo UBS e a operação do multi family office com o sócio fundador Luis Borges.

• Crimes Cibernéticos: pesquisa revela que quase 25% da população brasileira foi vítima de crimes cibernéticos nos últimos 12 meses. Segundo o Datafolha, 2,5% do PIB (R$ 71,4 bilhões) é perdido com crimes como fraudes em Pix e boletos falsos.

• Energia Verde: Estudo aponta que o Brasil pode atrair até US$ 3 trilhões em investimentos em projetos voltados para a mitigação de emissões e soluções climáticas.

• Shopee: anunciou a inauguração de um centro de distribuição no modelo Fulfillment na região metropolitana de São Paulo, visando reduzir prazos e custos de transporte ao manter o estoque mais próximo dos clientes.

• Vazamento de dados: O BC comunicou o vazamento de 53.383 chaves Pix sob responsabilidade da Qesh Instituição de Pagamento.

Em tempos voláteis, o bitcoin - quem diria - tem disputado espaço com o ouro como ativo de proteção. A moeda virtual encerrou setembro como investimento mais rentável, com alta de 5,27% no mês e 65,56% no ano. Já o Ibovespa caiu 3,08%, prejudicado pelo risco fiscal e alta de juros futuros no Brasil.

A resiliência do bitcoin, impulsionada pela migração de grandes investidores institucionais para ETFs e o otimismo em torno do "Uptober", o coloca em destaque. Por outro lado, ativos de risco como ações e FIIs sentiram os efeitos da instabilidade no Brasil. Será que o ouro vai ter que se acostumar a dividir os holofotes com o Bitcoin?

Quem Sobe, Quem Desce

_{via seudinheiro}

O que rolou mundo afora?

• Apple (AAPL): ações subiram 2,3% , o melhor desempenho da Dow Jones. As ações fecharam em US$ 233, nível mais alto desde 16 de julho.

• Cerebras Systems: A fabricante de chips para infraestrutura de inteligência artificial entrou com pedido de IPO, buscando crescer em um mercado dominado por gigantes como Nvidia.

• DirecTV: anunciou a aquisição da Dish Network por US$ 1, sujeita à aprovação regulatória. A Dish enfrenta dívidas de US$ 2 bilhões, com apenas US$ 500 milhões em caixa.

• PepsiCo (PEP.O): A PepsiCo está em negociações avançadas para adquirir a fabricante de chips de tortilla Siete Foods por mais de US$ 1 bilhão. A Siete Foods é uma empresa familiar do Texas, operada pelos sete membros da família Garza.

• Greve: Portos dos EUA, de Texas a Maine, se preparam para greve. Consumidores já estão estocando itens essenciais, temendo que escassez de produtos e aumento de preços.

• Reino Unido: encerrará sua última usina a carvão, tornando-se a primeira grande economia industrializada a abandonar completamente o carvão.

• Stellantis: enfrenta desafios com queda nas vendas e lucros, além de críticas de revendedores com estoque excessivo de carros. A empresa revisou sua previsão de lucro para 2023, levando a uma queda de 14% no valor de suas ações.

• Arábia Saudita: se prepara para abandonar seu alvo não oficial de US$ 100 por barril de petróleo e aumentar a produção.

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