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💰A exclusividade no topo do Luxo
+ BTG e Inter + bear market
Bom dia Droppers,
Pensei no chuveiro: que quando o mercado premia a exclusividade, ele nos mostra que a economia não é feita só de oferta e demanda, mas também de vaidade e imaginação.
No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
BTG x Inter: mais dados, menos drama
Mercado de luxo: Hermès supera LVMH
Bear Market: o urso está de olho
Dólar: o enfraquecimento da moeda americana

Um Giro pelo Mercado

Por aqui, no dia de rolagem dos contratos futuros de índice, o Ibovespa operou em queda. O destaque negativo ficou com o governo reconhecendo que devem faltar cerca de R$ 11 bilhões no orçamento federal de 2027, confirmando o que muitos já sabiam: problemas fiscais internos. Para piorar, o pessimismo tomou conta dos mercados seguindo as falas do presidente do banco central americano, Jerome Powell. As quedas das commodities também ajudaram a pressionar o índice, com a Vale caindo -2,32%. A B3 também divulgou a segunda prévia e a novidade foi a possível inclusão de Smart Fit (SMFT3) no índice. No dia 30, teremos a divulgação da última e definitiva prévia para o próximo rebalanceamento do índice.
Lá fora, o temido cruzamento da morte chegou: a média móvel de 50 dias do S&P 500 está agora abaixo da média móvel de 200 dias pela primeira vez desde 2022, um indicador técnico de baixa que tem preocupado os investidores. As bolsas ampliaram as quedas depois das falas de Powell, que reiterou que não há pressa para cortar juros e que o banco central não iria interferir em caso de queda do mercado acionário. O ouro segue brilhando, renovando suas máximas e batendo recordes: já são +40% nos últimos 12 meses.
BTG no Inter: mais dados, menos drama

A manchete pode até ter assustado, mas a tal “compra” do Inter pelo BTG Pactual está mais pra ruído do que revolução no mercado bancário. O que rolou, de fato, foi uma aquisição de 5,69% de participação no Inter — com pouco mais de 18 milhões de BDRs, sendo que mais de 13 milhões dessas ações são só hedge, ou seja, uma proteção financeira para operações de clientes.
O próprio BTG já deixou claro: o movimento é puramente financeiro. Coisa normal no mundo dos grandes players, onde proteger carteira e diversificar posição faz parte do game — que nem sempre é of Thrones.
Inter e BTG tem estilos e propósitos diferentes. É só olhar os números para entender que os dois basicamente jogam em ligas diferentes — e isso não é demérito, muito pelo contrário. O Inter tem cara (e ritmo) de startup, enquanto o BTG é o bastião da solidez.
Banco Inter: foco em escala, base de usuários crescendo rápido, aposta de longo prazo.
BTG: lucros consistentes, operação tradicional, máquina de investimentos que não para.
Para ilustrar: o Banco Inter vem crescendo seu lucro líquido nos últimos anos. O que em 2022 era prejuízo foi crescendo até chegar em R$ 917 milhões positivos no ano passado. Já o BTG se encontra com resultados mais altos, lucrando R$ 12,3 bilhões em 2024.
Na prática, o que significa essa aproximação entre os bancos? Nada de takeover ou jogada hostil. Esse é mais um capítulo da dança financeira entre gigantes — cada um com sua estratégia, mas ambos empurrando a transformação do sistema financeiro brasileiro.
Mudança de trono no luxo: Hermès supera LVMH
grifes, receitas bilionárias, novo líder

Senhoras e senhores, temos uma troca de coroa no Olimpo do mercado de luxo! Pela primeira vez na história, a Hermès (aquela das bolsas com fila de espera infinita) desbancou a gigante LVMH e assumiu o posto de empresa mais valiosa do setor. A diferença? Quase o preço de uma Birkin: meros € 5 bilhões.
O setor de luxo sofreu com os colaterais da guerra tarifária. Só nos últimos dias a LVMH viu suas ações despencarem 15,65%, acumulando -40,70% nos últimos 12 meses. E o que está por trás desse tombo na passarela?
Projeções de desaceleração na China, que é um forte mercado consumidor;
A classe média global, que antes aspirava uma Louis Vuitton, agora está apertando o cinto;
Divulgação de resultados ruins, com a receita caindo e a principal unidade de couro caindo -5%.
A própria CFO, Cécile Cabanis, acusou o golpe comentando que clientes aspiracionais (aqueles que parcelam o luxo no cartão) são mais vulneráveis em ciclos econômicos menos favoráveis. O que o mercado escutou: “as vendas vão cair”.
Do outro lado da passarela está a Hermès – dona de linhas como a lendária Kelly e Birkin – que adota uma estratégia de “superexclusividade”, vendendo caro para poucos. Por causa disso, o entendimento do mercado é que ela possui maior poder de precificação.
As ações aguentaram firmes, ficando praticamente no mesmo patamar enquanto via as suas concorrentes caindo.

A proposito, se você quer uma bolsa da Kelly, aconselhamos já ir para fila de espera logo após a leitura da news. O tempo de espera pode ser mais longo que o financiamento de um carro.
Renda fixa com cara de tech
Drop by PeerBR

Em tempos de guerra comercial e instabilidade econômica, fugir da volatilidade virou esporte olímpico. E aí que entra o PeerBR com uma proposta simples: alta rentabilidade na renda fixa – e tudo regulado pela CVM.
Quer um exemplo prático de como começar a investir? O PeerBR está oferecendo debênture de um ano com aplicação mínima de R$ 500, rendimento previsto de 27,24% ao ano e garantia de recompra de 100%.
O secret sauce? São ativos tokenizados, um formato de emissão que está em franca expansão no Brasil e que divide os ativos em frações digitais – oferecendo mais controle e transparência aos investidores.
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*Confira todas as condições. Não invista antes de entender as informações essenciais da oferta.
Bear Market: o urso está de olho
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Desde a chegada das novas tarifas – o estopim da guerra comercial – alguns dos principais índices globais (como o Nasdaq e o japonês Nikkei) chegaram a flertar com território de bear market.
Bear market, ou mercado de baixa, é aquele momento em que os preços caem mais de 20% em relação ao topo anterior. Mais do que números, o que define um bear ou bull market é o comportamento do investidor: medo generalizado, aversão ao risco e muita venda no pânico.
Apesar de mais raro nos últimos anos, o Bear Market não é algo incomum. Desde 1928, o índice S&P entrou em Bear Market por 27x. Dá uma olhada nessas estatísticas do período:
3,5 anos: é o intervalo médio entre cada vez que o Urso mostra suas garras;
Depois da Segunda Guerra o tempo aumentou para 5,4 anos.
9,5 meses: é o tempo médio de duração de um mercado de baixa.
35% é a média de queda (contra 155% no mercado de alta).
Para quem quer uma dose de otimismo: 42% dos melhores dias de valorização aconteceram em mercado de baixa.
Quer jogar o jogo de longo prazo? Então aprenda a ser amigo do Urso: em 50 anos de mercado, você deve encarar pelo menos 14 bear markets e grande parte dos seus ganhos pode vir justamente nesses momentos em que tudo parece estar indo por água abaixo.
Também vale lembrar que acertar o timing do mercado não é nada fácil e estudos recentes mostram que os resultados dos investimentos que “time the market” são bem similares aos que respeitam o “timing” do “market”.

China: PIB cresce 5,4% no acumulado anual, acima das expectativas.
Bearish: sentimento de baixa pelo mercado é o maior nos últimos 30 anos.
Investidor Varejo: investidores americanos estão comprando nessa baixa.
Apostas: alguém apostou US$ 2,5 milhões que o Trump anunciaria uma pausa nas tarifas e, 60 segundos depois, ganhou US$ 70 milhões.
Canadá: investidores injetaram US$ 1,8 bilhão em ETFs canadenses na semana passada, maior fluxo desde 2021.
SEC: o consultor de Wall Street Paul Atkins é confirmado para liderar a instituição.
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*Conteúdo de marca parceira
Dólar mais fraco frente aos gigantes
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Um dos efeitos colaterais da bagunça nos mercados dessas últimas semanas: o dólar está perdendo força entre os grandões.
O índice DXY — que mede o desempenho do dólar frente às seis moedas top tier (euro, iene japonês, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço) — caiu abaixo dos 100 pontos, com uma queda de -4,5% desde o “Dia da Libertação” e quase -9% desde a posse de Trump.
Pra quem exporta para os EUA, a situação não é nada animadora. O dólar fraco significa lucros menores quando convertidos para moeda local e produtos mais caros para o consumidor americano.
Para quem isso é bom? Depende de pra quem você pergunta. A Casa Branca segue em cima do muro, mas Trump já deixou claro: ele prefere o dólar mais fraco. A conta é simples: moeda barata = produtos americanos mais competitivos lá fora. Isso ajuda a indústria local e reduz o déficit comercial, uma das fixações de Trump desde 2016.
Dá uma olhada em como isso se reflete na prática:
Japão: após anos de iene fraco (o que favorecia muito o setor automotivo), a valorização deve refletir em quedas nas exportações e receita das empresas.
Europa: com o euro mais forte, até o Goldman Sachs já cortou projeções de lucro pro Stoxx Europe 600.
E há decisões que precisam ser tomadas para equilibrar o jogo. Por exemplo: hoje o Banco Central Europeu deve baixar a taxa de juros em 0,25% – o que deve reduzir reservas e forçar a moeda europeia para baixo.
E nos países emergentes?
Por aqui a lógica inverteu e o Real perdeu 3,45% no mesmo período. E a moeda brasileira ganhou companhia de lira turca, peso argentino, rupia indiana, rial saudita… tudo desvalorizando.
A explicação? O clássico: aversão ao risco, com investidores pulando fora dos emergentes e correndo pro “porto seguro”, fazendo o dólar subir por aqui mesmo caindo globalmente.

Nvidia: deve perder US$ 5,5 bilhões por trimestre após proibição das vendas do chip H20 para China.
Vale: produção cai 4,5% no primeiro trimestre.
Iguatemi: vende ativos para diminuir a alavancagem.
HP: subiu +5,11% depois que o fundo Elliott comprou US$ 1,5 bilhões da empresa.
GPA: Rafael Ferri aumenta participação para 5,28% e tem objetivo de propor mudanças no conselho.
Boeing: sofreu com os anúncio que a China ordenou que suas empresas aéreas não comprem mais aviões ou peças.
Petrobras: Assembleia aprova R$ 9,1 bilhões em dividendos adicionais.
Stats do dia
US$ 9 bilhões foi o quanto a Harvard colocou em risco de verba federal ao não aceitar demandas do governo americano – que exige o cancelamento de ações DEI e o monitoramento de alunos estrangeiros.


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