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💰 Comparativo dos frigoríficos: Marfrig vs. Minerva

+ Ibovespa em péssimo dia

Bom dia Droppers,

Pensei no chuveiro: Um hambúrguer é basicamente uma desculpa socialmente aceitável para comer carne com as mãos.

No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

  • Um Giro pelo Mercado: Ibovespa cai, bolsas gringas disparam

  • Marfrig vs. Minerva Foods: quem leva a melhor?

  • Como investem: Black Rock, JP Morgan e Wells Fargo

Um Giro pelo Mercado

Sorte ou Revés? A bolsa ontem inverteu a tendência do começo da semana: Enquanto Nova York subiu, o Ibovespa caiu.

O que rolou no Brasil? O Ibovespa foi pressionado pelo fraco desempenho das commodities e pelo cenário internacional. O petróleo recuou, afetando petroleiras como Petrobras (-1,01%) e PRIO (-0,93%). A decepção com os incentivos chineses fez o minério de ferro cair, puxando a Vale para baixo. Além disso, o IPCA de setembro trouxe inflação de 0,44%, azedando o humor dos investidores.

O que rolou lá fora? Nos EUA, o S&P 500 e o Dow Jones fecharam em máximas históricas. As atenções se voltam para o início da temporada de resultados do terceiro trimestre. Apesar das tensões geopolíticas, dados econômicos positivos sustentaram o otimismo. E a maioria dos membros do FED segue satisfeita com a inflação em queda.

O que vem por aí: Lá fora os eventos conspiraram a favor, enquanto o Brasil enfrentou diversos fatores negativos. A ata do Fed sugeriu um ciclo de cortes de juros mais lento, favorecendo as bolsas americanas.

Amanhã os EUA divulgam o CPI de setembro, um dado de inflação ao consumidor que pode mexer com os mercados. No Brasil, seguimos monitorando o cenário internacional e as oscilações das commodities, na expectativa de sinais de alívio.

Mudanças no jogo das proteínas animais…

Minerva fez um movimento que, em outras circunstâncias, poderia ser visto como um salto no escuro. Mas, ao desembolsar R$ 7,5 bi pela compra de 16 plantas da Marfrig, a empresa pretende aumentar sua capacidade de abate em 44% e se consolidar como um dos principais players de carne bovina na América do Sul. É uma jogada que aumenta riscos, mas cria potencial enorme de crescimento. Agora com a aprovação final do CADE, dá uma olhada no gráfico acima para entender como as duas pontas da negociação se comparam.

Expansão não é sobre ser grande, é sobre ser inteligente:

Para Minerva, a aquisição envolve unidades em quatro países – Brasil, Uruguai, Argentina e Chile – ampliando sua participação no mercado de exportação para cerca de 30%. E o aumento de volume vem com o brinde de aumento da complexidade: novos mercados, mais logística, mais desafios regulatórios. Há uma linha tênue entre ambição e ingenuidade, e a Minerva precisa de cautela.

Já a Marfrig não está só vendendo ativos e fechando o botequim. Ela está mudando o foco: produtos de maior valor agregado, como hambúrgueres e carnes processadas, onde as margens são mais altas e a dependência de volume é menor. Isso não é retração, é uma transformação estratégica.

Para quem investe na Minerva, a história tem duas faces. Sim, há riscos: o aumento da alavancagem pressiona as ações no curto prazo. Mas há oportunidades: o EBITDA adicional de até R$ 1,5 bilhão que pode surgir das sinergias e maior presença no mercado sul-americano.

Para os investidores da Marfrig, o foco em produtos premium é uma declaração clara de onde a empresa quer chegar: onde as margens são maiores, o risco é menor e o branding importa mais que o volume. A Marfrig está apostando que seu futuro depende menos de quantas cabeças de gado abate e mais em quantas cabeças do consumidor influencia.

O que rolou Brasil adentro?

  • Azul (AZUL4): ações dispararam 16% após a empresa fechar um acordo com credores para trocar dívidas por ações.

  • BlackRock: A maior gestora do mundo, com US$ 10 trilhões sob gestão, estreou no mercado de previdência no Brasil com o lançamento de dois fundos indexados ao Ibovespa pela plataforma Mio Vinci Partners.

  • Cosan: adiou o IPO da Moove em Nova York após fundos internacionais recuarem da oferta por receios de aumentar a exposição ao Brasil.

  • Cyrela (CYRE3) e MRV (MRVE3): reportaram números operacionais positivos no 3º trimestre de 2024, mas as ações caíram 0,27% e 1,01%, respectivamente, nesta quarta-feira.

  • Eletromidia: venceu os dois principais lotes do leilão de mobiliário urbano do Rio de Janeiro, oferecendo R$ 888 milhões, com ágio médio de 73,7%.

  • Imposto Mínimo Global: O Brasil (em acordo com 140 países) começará a cobrar um imposto mínimo global em 2026, estimando arrecadar R$ 8 bilhões por ano de cerca de mil empresas.

  • Infracommerce: reestruturou R$ 641M em dívidas com bancos, que representam 85% do seu endividamento, evitando risco de recuperação judicial. Além disso, anunciou mudanças no board e na gestão.

  • Queimadas: fizeram a picanha subir 43,5% e o café 14% em agosto, com incêndios destruindo área equivalente ao estado da Paraíba.

  • Grupo Potencial: O Grupo Potencial anunciou um aporte de R$ 600 milhões em seu complexo de produção de biodiesel, o maior do mundo.

Como investem os big banks americanos…

Imagine o conto da Cachinhos Dourados, mas os ursos são BlackRock, JP Morgan e Wells Fargo. Cada um com uma estratégia diferente para lidar com as incertezas do mercado. E cada uma das escolhas pode ser "muito quente", "muito fria" ou "na medida certa". Na sexta-feira, dia 11, elas divulgam resultados, e isso dará uma visão melhor de qual estratégia está funcionando.

Enquanto a BlackRock está apostando forte em tech, JP Morgan segue um caminho equilibrado entre ETFs e ações, e Wells Fargo se mantém na segurança dos ETFs.

BlackRock: A abordagem é a do mingau quente — uma aposta ousada em tecnologia. Ela mantém uma alta exposição em ações como Apple (5%), Microsoft (1,46%) e Nvidia (0,93%), mostrando confiança no setor.

JP Morgan: é o mingau "nem quente, nem frio" — um equilíbrio entre ETFs e ações. Com Apple ocupando 3,29% do portfólio e uma participação significativa em ETFs como SPY (2,65%), a estratégia é manter uma diversificação balanceada entre crescimento e estabilidade.

Wells Fargo: é o mingau frio. Prefere a segurança dos ETFs (SPY 1,63%, VO 1,44%) e minimiza a exposição em tecnologia (Nvidia 1,59%), o que sugere uma preparação para maior estabilidade em tempos incertos.

Essas escolhas mostram como cada instituição interpreta o cenário macroeconômico. Mas diferente dos contos de fadas, os mercados não têm moral da história: é essencial alinhar seu portfólio e escolher o que faz mais sentido para o seu apetite ao risco e emoção.

O que rolou mundo afora?

  • Bitcoin: Apostadores no Polymarket foram surpreendidos por zebra no documentário da HBO que tentava identificar o criador do Bitcoin, com o foco mudando de Len Sassaman para Peter Todd, que nega ser Satoshi Nakamoto.

  • China: rally de ações perdeu força, com Shanghai Composite caindo mais de 6% e o Hang Seng recuando mais de 1%, marcando o pior dia desde 2008.

  • McDonald's: acusou Tyson Foods, JBS e outras, de complô para limitar o fornecimento de carne bovina.

  • Nvidia (NVDA): ações subiram 25% no último mês, chegando perto de recorde histórico, impulsionadas pela crescente demanda por chips devido ao boom da IA.

  • Super Micro Computer (SMCI): ações da fabricante de hardware para IA subiram mais de 20% após a empresa anunciar o envio de 100.000 GPUs por trimestre.

  • TD Bank: deve pagar US$ 3 bi em multas e se declarar culpado por não monitorar adequadamente a lavagem de dinheiro por cartéis de drogas, segundo promotores dos EUA.

  • Tesla (TSLA): vendas de veículos elétricos fabricados pela Tesla na China cresceram 19,2% em setembro em comparação ao ano anterior. As entregas mensais também subiram 1,9%.

Quem mais subiu, quem mais desceu, ontem:

Maiores Altas

Variação e Preço

USIM5 (Usiminas)

+4.49% (R$ 6,29)

PCAR3 (Pão de Açúcar)

+3.67% (R$ 3,11)

JBSS3 (JBS)

+0.74% (R$ 32,59)

GOAU4 ( Gerdau)

+0.56% (R$ 10,80)

STBP3 (Santos Brasil)

+0.20% (R$ 14,68)

Maiores Quedas

Variação e Preço

YDUQ3 (Yduqs)

-6.45% (R$ 10,00)

COGN3 (Cogna)

-6.34% (R$ 1,33)

ASAI3 (Assaí)

-4.69% (R$ 6,50)

SMTO3 (São Martinho)

-3.96% (R$ 27,16

BRKM5 (Braskem)

-3.66% (R$ 18,67)

Stats do dia

US$ 336,40 bi: receita estimada do mercado de carne processada em 2024. A expectativa é de um crescimento anual de 5,04% até 2029.

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