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💰 Raio-x: Mobly e Tok&Stok
Bom dia Droppers,
Pensei no chuveiro: Montar móveis é o verdadeiro teste para qualquer relacionamento: se o casal conseguir terminar a montagem - sem sobrar nenhuma peça - são almas gêmeas.
No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Um Giro pelo Mercado: Mais uma semana de olho nos dados econômicos
Mobly + TokStok: aquisição transforma mobly em uma das maiores do ramo no país
Dividendos: as maiores pagadoras da B3
Um Giro pelo Mercado
Depois de uma segunda de tensão no Brasil e euforia moderada nos EUA, os investidores enfrentam mais uma semana movimentada, com a inflação das principais economias no foco. É mais uma daquelas semanas onde a tecla F5 ficará desgastada:
Aqui no Braza:: o Ibovespa caiu 0,38%, pressionado pela cautela fiscal e pelo cenário global. Vale e Petrobras ajudaram a amortecer a queda, enquanto o dólar subiu 0,26%, cotado a R$ 5,53. O mercado também sentiu o impacto do novo bloqueio orçamentário anunciado pelo governo.
Lá no Mundo: o S&P 500 e Dow Jones renovaram seus recordes históricos, impulsionados pela expectativa de mais cortes de juros pelo Fed e os investidores seguem de olho no ciclo de cortes de juros do Fed, com otimismo crescendo na expectativa do S&P 500 quebrar a barreira dos 6.000 pontos ainda em 2024.
Hoje de manhã, o Banco Central da China anunciou um pacote massivo de estímulos, levando ações a subirem 4%. As medidas incluem corte nas taxas de juros, alívio de mais de US$ 5 tri em hipotecas, flexibilização para compra de segunda residência e redução das reservas obrigatórias dos bancos, liberando mais liquidez. Além disso, foram prometidos US$ 100 bi para apoiar o mercado de ações.
Maiores Altas | Preço (R$) | Maiores Baixas | Preço (R$) |
---|---|---|---|
STBP3 (+16,44%) | 14,80 | YDUQ3 (-5,33%) | 9,40 |
WEGE3 (+3,42%) | 54,32 | USIM5 (-4,76%) | 5,60 |
EMBR3 (+2,19%) | 49,31 | VBBR3 (-4,03%) | 23,78 |
ASAI3 (+2,07%) | 7,86 | B3SA3 (-3,44%) | 11,20 |
AZUL4 (+1,90%) | 5,36 | MGLU3 (-3,18%) | 10,02 |
Terça-feira (24):
BR: Ata do Copom
BR: Confiança do Consumidor FGV
EUA: Confiança do Consumidor Conference Board
Quarta-feira (25):
Japão: Ata da Última Reunião do Banco Central
Japão: Índice de Preços ao Consumidor (CPI)
Quinta-feira (26):
EUA: Produto Interno Bruto (PIB)
EUA: Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE)
O mercado de móveis e decoração está prestes a ganhar uma nova gigante, resultado da fusão da mais online Mobly com a mais offline Tok&Stok, criando a maior empresa nacional do setor, com R$1,62bi de faturamento e 70 lojas físicas.
A Mobly: é da geração Y, nasceu como um player nativo digital, com uma plataforma de marketplace além dos produtos proprietários desenvolvidos dentro de casa, além de ser um exemplo de logística, com 60% das entregas com custos 35% mais baixos que os terceirizados e foco na classe média baixa.
Tok&Stok: é da geração X, tem maior presença física do que online e é referência no desenvolvimento dos próprio produtos, com foco na marca experiência de loja para o público de classe média alta.
Um resumão da novela que tem durado anos:
Pré-fusão: o date entre as marcas teve início no começo da pandemia, quando as lojas físicas começaram a fechar e as lojas online a brilhar. Os planos da Tok&Stok para se rejuvenecer no online não foram bem sucedidos e o prometido IPO não chegou. Os fundadores da Tok&Stok, que eram contra o M&A, chegaram a voltar ao comando da empresa, apenas para serem destituídos meses depois.
Fusão: a Mobly irá adquirir 60,1% do capital da Tok&Stok, que hoje está sob a posse da SPX Capital (Ex-Carlyle). A transação se dará pelo aumento de capital da Mobly e os fundos geridos pela SPX transferem suas ações da Tok&Stok para a companhia listada na bolsa e passam a deter 12% da nova Mobly.
Pós-fusão: as marcas e o porfólio de produtos de ambas serão preservados. Os ganhos estimados serão de R$80 à R$135 milhões ao ano, pelos próximos 5 anos, dado as sinergias como o processo de verticalização, economia de transportes, eficiência logísticas e tributárias, etc.
O maior red flag fica com as dívidas da Tok&Stok, que somam R$450mi em obrigações em meio a um cenário macro desfavorável. Dito isso, o plano já aprovado de recuperação judicial adia os pagamentos de juros até 2026, tempo que a NewCo tem para reverter o quadro. O "abraço" entre as empresas pode ser estratégico ou o início de uma luta pra não afundar. Investidores precisam observar de perto os próximos passos antes de mergulhar nessa.
O que rolou Brasil adentro?
Azul (AZUL4): A Moody’s rebaixou o rating corporativo da Azul para ‘CAA2’ de ‘CAA1’, e também rebaixou a classificação da dívida sênior garantida para CAA1, de B3.
Santos Brasil (STBP3): A CMA CGM comprará 47,6% da Santos Brasil por R$ 6,3 bilhões e lançará uma oferta pública para adquirir o restante das ações, segundo anúncio da operadora de terminais portuários.
Copom: Após o aumento de 0,25% na taxa Selic para 10,75%, analistas preveem novas altas nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária.
Bets: Um estudo da CNC revelou que mais de 1,3 milhão de brasileiros ficaram inadimplentes devido a apostas em cassinos on-line, destacando os prejuízos desse hábito nas finanças das famílias e no comércio.
Tesouro Direto: O título de inflação de 2029 alcançou um novo recorde, com juros reais de 6,76%, superando a marca anterior de 6,66%, registrada na semana passada.
Fundo Adaggio: criado pela Arbor Capital para comprar direitos autorais de músicas, foi vendido por R$ 150 milhões, incluindo catálogos de bandas como Legião Urbana e Mamonas Assassinas.
Em tempos voláteis, empresas que pagam bons dividendos podem oferecer maior previsibilidade de retorno. Isso é ideal para quem busca renda passiva e exposição ao crescimento de setores estáveis. Com lucros sólidos, juros altos e dividendos extraordinários (como os da Petrobras), empresas estão recorrendo aos dividendo para manter os investidores satisfeitos e atrair novos aportes.
Principais ações recomendadas, de acordo com o BTG:
Setor financeiro (bancos)
Serviços públicos (energia e água)
Telecomunicações
Setor imobiliário
O que rolou mundo afora?
SMCI: Loop Capital reduziu o preço-alvo de US$ 1.500 para US$ 1.000. A classificação de compra foi mantida.
Microsoft (MSFT): recebeu um raro rebaixamento de Wall Street, com preocupações sobre sua liderança em inteligência artificial e sua dependência excessiva da Nvidia para infraestrutura de IA.
Palantir (PLTR): ações caíram após a Raymond James rebaixar sua classificação de Outperform para Market Perform, removendo o preço-alvo de US$ 30, citando preocupações com supervalorização.
Qualcomm: teria abordado informalmente a Intel para uma possível aquisição, o que pode resultar na maior fusão de tecnologia da história.
Tesla (TSLA): açõe subiram 5% para US$ 250, atingindo seu maior valor desde julho. A ação acumula alta de mais de 35% desde o início de agosto.
Stats do dia
31,6%: porcentagem de egressos do curso de História que não exercem atividade remunerada, seguido por Relações internacionais (29,4%) e Serviço social (28,6%). No extremo oposto, Medicina lidera com 92% dos egressos empregados na área de formaçãox
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