💰 Oracle: dispara 9% e mostra que está na ativa!

Bom dia Droppers,

Pensei no chuveiro: Você provavelmente consegue fazer mais gente rir com um comentário na internet que na vida inteira no mundo real.

Um Giro pelo Mercado

Segunda-feira foi um daqueles dias onde o mar parece manso, mas no fundo a correnteza segue firme.

O que rolou? O Ibovespa fechou no azul, mesmo sem grandes emoções. Petrobras fez o trabalho pesado, puxada pela alta do petróleo. Já a Azul afundou, dada a preocupação com suas dívidas. A leve recuperação do minério de ferro, que impulsionou ações como a Vale, também contribuiu para o desempenho do Ibovespa. Na gringa, Wall Street recuperou o fôlego, sinalizando que o otimismo ainda tem espaço. A expectativa de que o Fed consiga conter a inflação sem causar recessão ganhou força. Além disso, as ações tech, sempre sensíveis a mudanças nas perspectivas de juros, lideraram a recuperação.

Mas por que? O mercado brasileiro está atento ao que realmente importa: inflação e juros. O cenário de queda de preços dá algum alívio, mas as expectativas para a Selic continuam a subir. Nos EUA, os investidores enxergam a possibilidade de um pouso suave, mantendo a esperança de que a economia ainda pode aterrissar sem grandes solavancos.

A Oracle pode até ser considerada como o tiozão das big techs americanas, mas isso não significa que está morta. As ações subiram 9% após apresentação dos resultados - que superaram estimativas - e aproveitou para divulgar um novo acordo com a novinha AWS, sua antiga rival. É uma virada estratégica inesperada de deixar Galvão Bueno boquiaberto.

O crescimento de 21% nos serviços em nuvem da Oracle não é só fruto da demanda por infraestrutura. É uma mudança de narrativa. Empresas como Amazon e Microsoft sempre foram vistas como intocáveis. Mas a Oracle, com parcerias estratégicas e infra cada vez mais robustas, quer virar protagonista.
O aumento de 45% na receita de infraestrutura de cloud e o backlog de US$ 99 bilhões mostram a confiança do mercado na capacidade da Oracle. Tradição com o olho aberto para inovação parece ser uma combinação infalível.

E agora? A Oracle sacode a reputação de empresa "tradicional" e mesmo com todo seu poder computacional colossal, ainda tem mais demanda que oferta. Um sinal de que bons tempos estão por vir para o tio Larry Ellison.

O que rolou Brasil adentro?

• Tesouro Direto: número de investimentos bate recorde em julho, somando R$ 6,43 bilhões, com 55,4% das operações de até R$ 1 mil.

• Pix: supera 227 milhões de transações em um dia, registrando R$ 119,43 bilhões em julho.

• Setor automotivo: produção de veículos cresce 5,2% em agosto, atingindo o melhor resultado desde out/2019, com 259.613 unidades.

• Soja: futuros sobem 1,3% em Chicago com nova demanda de exportação e clima seco nos EUA, enquanto BR enfrenta incerteza no plantio.

• Ultrapar (UGPA3): Santander eleva recomendação de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 30; ações subiram 3%, cotadas a R$ 23,79.

O que rolou mundo afora?

• Apple (AAPL): Ações caíram 1,4%, atingindo menor nível em quatro semanas, após o lançamento da linha iPhone 16, com investidores desapontados pelos preços e rollout gradual de IA.

• Big Lots (BIG): Entra com pedido de falência e garante $707,5 milhões para operações enquanto negocia venda para Nexus Capital.

• Bitcoin ETFs: Fundos cripto sofreram saídas de $726 milhões na semana passada, maior volume desde março.

• Elon Musk: Relatório aponta que Musk está a caminho de se tornar o primeiro trilionário do mundo até 2027.

• Fraudes com Cripto: FBI reporta que americanos perderam mais de $5,6 bi em 2023, com fraudes de investimento sendo as mais comuns.

• Goldman Sachs: Anuncia impacto de $400 mi no terceiro trimestre ao desfazer negócios mal-sucedidos em sua divisão de consumo.

• Mercado de ações: Histórico mostra que ciclos de cortes de juros, como o que se aproxima, levam a uma queda de 20% nos mercados.

• Nvidia (NVDA): Ações sobem após quedas recentes, com investidores monitorando volatilidade do setor em setembro.

O mercado está de olho no IPCA de agosto, que será divulgado hoje. A expectativa é de leve queda de 0,02%. O número será decisivo para a reunião do Copom na próxima semana e pode mexer nas projeções para a Selic. Uma inflação menor que a esperada pode fortalecer a ideia de juros mais baixos.

Lá fora, o foco está no CPI (inflação) dos EUA, que sai na quarta. Esse dado vai calibrar as apostas sobre o FED. Se a inflação americana vier dentro do previsto, o mercado pode respirar aliviado, com possível pausa no aperto monetário.

A terça deve ser de ajustes, com investidores se posicionando antes dos dados de inflação. Além disso, o desempenho de commodities como petróleo e minério de ferro seguirá no radar, impactando ações de peso como Petrobras e Vale. A volatilidade pode aumentar se os números surpreenderem.

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