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💰 Adobe vai dar Fold ou AI-in?

Bom dia Droppers,

Pensei no chuveiro: Com a popularização da IA o conceito de "feito à mão" como diferencial de luxo vai se expandir para outras áreas. As empresas vão começar a dizer coisas como: "Nosso processo de recrutamento é 100% feito por humanos" ou "Todos os nossos advogados são pessoas de verdade".

No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

  • Um Giro pelo Mercado: Ibovespa não pega carona com as bolsas gringas

  • Adobe na Encruzilhada: Inovação ou Platô?

  • Brasil: como o governo gasta seu orçamento?

  • O que vem por aí: sexta-feira 13, mas sem sustos.

Um Giro pelo Mercado

O Ibovespa fechou em queda na quinta, pressionado pelas ações da Petrobras, que ficaram para trás na alta do petróleo no cenário internacional. Mesmo com o avanço das bolsas de Nova York - que renovaram máximas intradiárias - o IBOV recuou 0,48%.

O que rolou? Além da Petrobras, que caiu 1% após o Goldman Sachs revisar suas expectativas de dividendos, o setor bancário também teve um dia difícil. Ações de grandes players, como Itaú Unibanco e Bradesco, caíram. Já no lado bom: Vale se destacou com alta de quase 1%, ainda no ritmo da recuperação do minério de ferro na China. O dólar caiu 0,56%, fechando a R$ 5,61, refletindo o cenário externo mais positivo e dados econômicos locais. As bolsas americanas bateram 4 dias sem fechar no vermelho.

Mas por que? O desempenho fraco do Ibovespa foi em grande parte consequência do rebaixamento da Petrobras, levando investidores a realizar lucros. No cenário internacional, o avanço das bolsas americanas se explica pela recuperação das ações de tecnologia e pelos dados de auxílio-desemprego, que vieram sem surpresas.

O que aconteceu: A Adobe entregou mais um trimestre forte, um navio cruzando mares calmos. A empresa mantém uma demanda sólida por seus produtos e segue financeiramente estável - as vantagens de líder no setor. Porém, o mercado, sempre temperamental, reagiu mal ao guidance mais conservador, fazendo as ações despencarem -9.13% no after-market.

A Adobe é como um ciclista veterano, que já percorreu grande parte de sua viagem, mas agora enfrenta umas ladeiras mais íngremes que não estavam no plano. O crescimento da Creative Cloud, que por muito tempo foi o combustível das receitas, começa a mostrar sinais de esgotamento. O mercado, sempre faminto por novidades, quer ver se a Adobe consegue trazer inovações, principalmente em IA. Quem investir agora deve estar preparado para uma jornada com altos e baixos.

2024

2023

EPS GAAP Diluído

$ 3,76 (+23%)

$ 3,05

EPS Non-GAAP Diluído

$ 4,65 (+14%)

$ 4,09

Fluxo de Caixa Operacional

$ 2,02 bi (+8%)

$ 1,87 bi

Recompra de Ações

5,2M (+100%)

2,6M

O que as casas de investimentos recomendam: Compra!

  • Citigroup mantém a recomendação de 'Neutro', com preço-alvo de $621.

  • Stifel mantém a recomendação de 'Compra', com preço-alvo de $650.

  • Oppenheimer mantém a recomendação 'Outperform', com preço-alvo de $625.

O que rolou Brasil adentro?

  • Banco Central (BC): R$ 8,56 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber, referente ao mês de julho, permitindo a consulta de "dinheiro esquecido" por pessoas físicas e empresas.

  • Governo Federal: Anunciou R$ 58 bilhões para a digitalização da indústria até 2026, enquanto o setor produtivo planeja investir R$ 85,7 bilhões até 2033 no mesmo objetivo.

  • IBGE: Previsão de queda de 6% na safra de grãos de 2024 em relação a 2023, devido a problemas climáticos.

  • RS e Scala Data Centers: Assinaram acordo para o maior projeto de infraestrutura digital do estado, com investimento de R$ 3 bilhões.

  • Setor Elétrico: O Brasil realizará em 2025 um leilão exclusivo para contratar baterias e sistemas de armazenamento de energia. O objetivo é impulsionar essa tecnologia no país e atrair grandes produtoras, como a Huawei.

Drop like it’s hot

via Latinometrics

O gráfico revela o dilema do orçamento nacional: a arrecadação não acompanha os gastos. Mesmo com uma receita significativa vinda de impostos e contribuições, o governo ainda precisa recorrer a um baita déficit, financiado por operações de crédito.

Chama a atenção como parte enorme do orçamento vai para refinanciar a dívida interna e pagar sua manutenção. Além disso, a Previdência Social continua a pesar nas contas públicas.

Esse cenário mostra uma estrutura pesada: muito foco em dívidas e despesas obrigatórias, limitando investimentos em áreas que poderiam gerar crescimento sustentável, como educação, saúde e ciência.

O que rolou mundo afora?

  • Oracle Corporation (ORCL): ações subiram 6% após a empresa elevar a previsão de receita para o ano fiscal de 2026 para pelo menos US$ 66 bilhões, superando a expectativa de analistas de US$ 64,5 bilhões.

  • Mastercard (MA.N): concordou em adquirir a Recorded Future por US$ 2,65 bilhões, expandindo suas capacidades de inteligência contra ameaças.

  • AST SpaceMobile Inc. (ASTS): após disparar de US$ 2 para US$ 28 em seis meses, a empresa vai lançar seus primeiros cinco satélites comerciais.

  • Campbell Soup Company (CPB): famosa na pintura de Andy Warhol, a empresa de enlatados planeja uma mudança de nome histórica: vai tirar o Soup do nome.

  • Warner Bros. Discovery (WBD): ações subiram 10,3%, encerrando a US$ 7,66, impulsionadas por um acordo com a Charter que oferece Max e Discovery+ sem custo adicional para clientes.

  • Bank of America (BAC) e JPMorgan Chase (JPM): estão implementando novas restrições de horas trabalhadas por analistas júnior, após a morte de um funcionário do BofA.

O mercado deve manter o radar ligado para novos dados econômicos nos EUA, que serão fundamentais para calibrar as expectativas quanto à política monetária do Federal Reserve. Com a inflação já desacelerando, o foco está em sinais de um possível alívio nas taxas de juros por parte do banco central americano, o que pode trazer volatilidade tanto para as bolsas quanto para o dólar.

Aqui no Brasil, as atenções se voltam para a decisão do Copom, que se reunirá na próxima semana para definir a taxa Selic. O mercado já precifica uma alta de 0,25 pp, mas a recente força da economia, pode abrir espaço para uma alta mais agressiva. Além disso, o impacto da política monetária sobre setores sensíveis a juros, como o de consumo, continuará sendo um termômetro importante para o desempenho da bolsa.

Na agenda de amanhã, os dados econômicos prometem movimentar o mercado:

Brasil:

  • 9h00: Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de julho, com expectativa de -0,6% após alta de 1,4% em junho.

  • 10h30: Confiança do Empresário para setembro, com consenso de 53 pontos, após 51,7 no mês anterior.

EUA:

  • 8h30: Índice de preços de importação de agosto, previsão de -0,2%.

  • 8h30: Índice de preços de importação excluindo combustível de agosto.

  • 10h00: Índice de sentimento do consumidor preliminar de setembro, com projeção de 68,4, contra 67,9 no mês anterior.

Stats do dia

5 milhões: número de pré-vendas que a Huawei registrou para seu novo celular trifold, com 3 telas, em formato de Z, que custa US$ 2.800 (lá fora).

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