💰 O Futuro do Varejo: Walmart e Alibaba em Foco

Bom dia Droppers,

Pensei no chuveiro: Ir ao supermercado só para comprar pão é o jeito mais rápido de acabar saindo com uma pizza congelada, uma samambaia, uma barra de chocolate, seis cervejas e uma vela perfumada.

Um giro pelo mercado:

Sextou nos mercados e o clima é de expectativa. Com o Ibovespa flertando com recordes e Wall Street de olho nos novos dados econômicos, os investidores estão prontos para encerrar a semana num belo happy hour.

O que rolou? Ontem, o Ibovespa quase fechou o dia em sua máxima histórica, mas acabou perdendo força, fechando com alta de 0,63%. Enquanto isso, em Wall Street, os índices futuros começaram a sexta-feira em alta, impulsionados pelo alívio no sentimento de risco e pela expectativa de que o Federal Reserve possa iniciar cortes de juros em setembro. Nos EUA, dados econômicos positivos, como vendas no varejo e pedidos de seguro-desemprego, ajudaram a acalmar os temores de recessão. Hoje, a pesquisa de expectativas de inflação da Universidade de Michigan é aguardada com atenção, enquanto por aqui, os olhos estão voltados para as falas de Brasília, que podem mexer com o mercado.

Mas por que? A alta do Ibovespa reflete o otimismo global, enquanto os dados econômicos dos EUA indicam que a economia está mais resiliente do que se pensava. Isso, somado aos bons resultados de empresas como Applied Materials e Walmart, trouxe um "gás" extra para os mercados. Por aqui, os investidores aguardam sinais tanto do cenário externo quanto das falas de Lula e Campos Neto, que podem dar o tom para o mercado nesta sexta-feira. A expectativa é de que o Ibovespa consiga finalmente romper sua máxima histórica, dependendo do humor dos investidores durante o pregão.

O Walmart superou expectativas e mostrou o que significa ser um gigante do varejo. Com crescimento de 4,8% nas receitas e um salto de 21% no e-commerce, a empresa aumentou sua previsão de lucro anual.

Esse desempenho é fruto de uma estratégia bem pensada: reduzir custos de entrega em 40% e aumentar margens de lucro, focando em clientes de maior renda. A combinação de tecnologia com foco implacável em eficiência logística mostra como a empresa está se preparando para o futuro.

Em um momento de medo e incerteza econômica, o Walmart está nos mostrando que crescimento sustentável é possível, mesmo quando a palavra “recessão” paira no ar. O Walmart está provando que nem todo gigante é sonolento.

O que as casas de investimentos recomendam: Compra!

• Stifel: Mark Astrachan mantém a recomendação de 'Hold (Manter)', com preço-alvo de $73. Precisão de 0,23%.

• Telsey Advisory Group: Joe Feldman mantém a recomendação de 'Outperform (Desempenho superior)', com preço-alvo de $75. Precisão de 2,98%.

• Wells Fargo: Edward Kelly mantém a recomendação de 'Overweight (Excesso de peso)', com preço-alvo de $75. Precisão de 2,98%.

O que rolou Brasil adentro?

• Ibovespa: Fecha acima dos 134 mil pontos, marcando a 8ª alta consecutiva e atingindo a máxima de 2024.

• Americanas (AMER3): Ações caem 58%, chegando a R$ 0,10 com prejuízo e previsões canceladas.

• Oi (OIBR3): Reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 15 bilhões no 2º trimestre.

• Bradespar (BRAP4): Em meio à queda de quase 30% no ano, BlackRock adquire ações.

• Cielo (CIEL3): Controladores compram 736,8 milhões de ações a R$ 5,82 e podem fechar capital da empresa.

• Cosan (CSAN3): reduziu seu prejuízo líquido em 78%, chegnao a R$227mi no segundo tri.

• Taxa de desemprego: Recuou em 15 estados no segundo trimestre, segundo o IBGE.

• MSCI Brazil: o índice estrangeiro de ações está adicionando as financeiras Nubank, XP e Pagbank, a partir de 02/setembro.

No segundo trimestre de 2024, a Alibaba viu sua receita crescer minguados 4%, enquanto o lucro líquido despencou 27%. O desempenho em casa caiu 1%. Em contraste, o e-commerce internacional (aliexpress) e a cloud mostraram crescimento sólido de 32% e 6%.

A Alibaba está apostando tudo na expansão internacional e em IA, tentando compensar a desaceleração na China. Embora o e-commerce internacional tenha crescido, as perdas aumentaram, questionando a sustentabilidade dessa estratégia. Os chineses também estão reestruturando suas operações e investindo alto em cloud, um setor promissor, mas saturado de opções.

A Alibaba está numa encruzilhada: o mercado chinês é uma preocupação imediata, mas as apostas em AI e no exterior podem render frutos a longo prazo. Para os investidores, o foco deve estar na capacidade da empresa em executar essas estratégias sem sacrificar rentabilidade.

O que as casas de investimentos recomendam: Compra!

• B of A Securities: Eddie Leung mantém a recomendação de 'Buy (Compra)', com preço-alvo de $106. Precisão de 33,2%.

• Jefferies: Thomas Chong mantém a recomendação de 'Buy (Compra)', com preço-alvo de $116. Precisão de 45,77%.

• Loop Capital: Rob Sanderson mantém a recomendação de 'Buy (Compra)', com preço-alvo de $115. Precisão de 44,51%.

O que rolou mundo afora?

• Bitcoin (BTC): Caiu +4% ontem, sendo negociado próximo ao nível de US$ 58.000, apagando quase todos os ganhos da semana anterior.

• Boeing: recebeu apoio inesperado do CEO da United Airlines, o que foi suficiente para impulsionar as ações, que subiram quase 3,5%.

• AST SpaceMobile: As ações atingem uma nova máxima intradiária antes do lançamento do primeiro satélite comercial.

• Acelyrin: Desenvolvedora de medicamentos levanta US$ 540 milhões em IPO, após já ter arrecadado +US$ 550 milhões em capital de risco.

• Defiance ETFs: Lançou o MSTX, o primeiro ETF alavancado de ação única nos EUA, focado na MicroStrategy (MSTR), empresa conhecida por suas grandes apostas em Bitcoin (BTC).

• Cisco: bateu as expectativas dos analistas em EPS e receita, anunciou a demissões em massa e as ações saltaram 6%.

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